O Cancioneiro Ibérico em José de Anchieta - Um Enfoque Musicológico
Rogério Budasz
1 Introdução
Apresentação
Em 14 de julho de 1945 foi aberta a sessão inaugural da Academia Brasileira de Música. Ao acadêmico fundador Heitor Villa-Lobos foi honrosamente concedida a cadeira nº 1, sob o patronato de José de Anchieta.
A escolha de uma figura como Anchieta para ocupar tal lugar de honra entre os “expoentes” do universo musical brasileiro culto é, no mínimo, intrigante. Não se justifica pela qualidade de suas composições musicais. A respeito destas nada se pode comentar, já que não sobreviveram aos nossos dias, possivelmente porque nunca existiram. Muito menos por ter sido precursor da atividade musical no Brasil. Antes dele outros religiosos, e não somente da Companhia de Jesus, fizeram uso da música em suas atividades missionárias, como o próprio Manuel da Nóbrega, além de Juan de Azpilcueta Navarro e Leonardo Nunes.
O fato é que a figura de Anchieta desempenha uma função simbólica muito mais importante do que a de qualquer outra personagem ligada à música no Brasil colonial. Desde cedo foi cultivada a imagem do Anchieta artista, o poeta-músico-santo, sempre explorada por seus biógrafos, embora de importância histórica menor no conjunto de suas realizações.
É costume, mesmo entre seus biógrafos atuais, ressaltar esta imagem por se fazer referência a seus supostos dotes musicais, às vezes esboçando o quadro de um ambiente musical familiar. Viotti, por exemplo, cita o depoimento de um certo André do Sim, que dizia que em Tenerife dois irmãos de Anchieta, sacerdotes, tocavam cravo e órgão1. Juan de Anchieta, capelão e cantor de Isabel, a Católica e um dos principais compositores espanhóis do período é também freqüentemente incluído neste quadro. Sabe-se que era parente próximo de José de Anchieta. Mais que isso, a hipótese mais comumente aceita quanto à ascendência paterna do jesuíta, com certeza por ser a mais tentadora, aponta o mestre-de-capela como seu avô2.
Que o jesuíta conhecia música não há dúvida. A própria formação sacerdotal exige um certo conhecimento de canto e leitura musical. Entretanto, era músico em que nível? Não dispomos de relatos seguros quanto à sua atividade como compositor, nem da música de suas próprias cantigas e muito menos de música polifônica. Nada existe, contudo, em negação destas hipóteses, daí o motivo da permanência do mistério.
Muito melhor documentada está sua atividade didática, que incluía a composição e preparação de cantigas destinadas a serem cantadas sobre melodias populares ibéricas. Dispomos de um conjunto expressivo destas cantigas preservado no manuscrito OPP NN 24 do Archivum Romanum Societatis Iesu - o caderno de poesias - em grande parte autógrafo do próprio missionário.
E se persiste o vazio referente à música composta no Brasil dos séculos XVI e XVII, existe a possibilidade de indiretamente virmos a conhecer algo mais da prática musical daquela época através de um estudo direcionado aos aspectos musicais do caderno de poesias de Anchieta.
Desde a publicação da primeira biografia de Anchieta em 1598, apenas um ano após sua morte, suas qualidades poéticas e inclinações musicais têm sido destacadas por biógrafos3, ao lado de considerações sobre a vida exemplar, feitos milagrosos e acontecimentos sobrenaturais. É claro que não vamos encontrar nas obras deste primeiro período a preocupação com o rigor científico e histórico e a isenção nos comentários. A ideologia de tais biografias era a mesma que norteava as “vidas” de santos que circulavam durante a idade média: provar que o candidato a santo era merecedor de tal honra por destacar sua vida virtuosa e modelar, além de ilustrar por seus atos extraordinários e milagrosos como era divinamente favorecido. Entretanto, abstraindo-se os aspectos sobrenaturais, estes relatos de seus contemporâneos revelam-se fundamentais para a nossa compreensão do papel da música na obra de Anchieta. Em vários deles, por exemplo, encontramos depoimentos a respeito de seu costume de compor cantigas em português, espanhol e língua brasílica. Um dos relatos fala inclusive que “teve um livro que ele compôs de cantigas ao divino, assim na língua portuguesa, como pela do gentio [...] as quais todos cantavam”4.
Em 1730 o arcebispado da Bahia enviou a Roma documentos para serem examinados no processo de beatificação do jesuíta. Entre eles encontrava-se um caderno de poesias do qual era “fama antiga e constante ser autor o venerável Padre José de Anchieta”5. Foi somente na segunda metade do século XIX que brasileiros tiraram as primeiras cópias manuscritas do códice, Franklin Massena e o Barão de Arinos. Imperfeitas e incompletas, foram divulgadas em 1882 por Melo Morais Filho6 e em 1923 pela Academia Brasileira de Letras7. Finalmente em 1930 o códice foi inteiramente fotografado pelo Pe. José da Frota Gentil.
A publicação do caderno de poesias em 1954 por Maria de Lourdes de Paula Martins marca o início de uma fase mais científica de estudos da obra de Anchieta. Compreendendo em sua primeira parte a reprodução diplomática de todo o códice ARSI OPP NN 24 e acompanhada de reproduções em tamanho reduzido das fotografias obtidas pelo Pe. Gentil, a edição permanece como obra de consulta fundamental, apesar de certos comentários inexatos e alguns erros na transcrição dos originais. Muitos destes, como observa a própria pesquisadora, devidos à pouca nitidez das fotos de que dispunha. Quanto à tradução da lírica tupi, seus esforços ainda não foram superados.
Embora tenha-se concentrado mais na transcrição e tradução dos textos, vez por outra Martins oferece algumas considerações acerca da estrutura dos autos e utilização de cantos e danças. Também observa a prática de Anchieta de reaproveitar suas próprias composições e adaptar composições de outros autores.
Hélio de Abranches Viotti, autor do prefácio da edição de M. de L. de Paula Martins, é um dos principais biógrafos atuais de Anchieta8, e muito da importância de sua obra deve-se à utilização de documentação inédita a que teve acesso no Arquivo Secreto do Vaticano. De interesse especial para nós é o fato de que muitos dos depoimentos em prol da beatificação de Anchieta coligidos por Viotti fazem menção à atividade musical e poética do jesuíta, especificando situações em que a música era utilizada e de que maneira e com que finalidade era praticada.
O uso por Anchieta das formas tradicionais ibéricas de versificação oriundas da idade média é observado por Leodegário Amarante do Azevedo Filho9, que defende também a perfeita regularidade métrica das poesias. Quanto à música, seus comentários resumem-se à identificação de um ou outro trecho cantado, além de reconhecer a importância da prosódia musical, muitas vezes responsável por aparentes irregularidades métricas. A tese defendida por Azevedo é a de que o jesuíta move-se num plano estético de transição entre a idade média e o barroco, sem qualquer influência renascentista. Se a sua obra é simples, popular e às vezes primitiva, é porque vem marcada pela ideologia religiosa da Companhia de Jesus e pela estética inicial da contra-reforma, “marcada pelo sentido de repopularização das artes, a fim de levar o catolicismo ao seio das massas”. A escolha dos gêneros populares de composição, como os vilancetes, seguidilhas, hinos, cantigas e danças exploraria então o gosto natural dos a quem se destinavam as poesias, os catecúmenos e colonos, a fim de atingir seus objetivos de catequese.
Já Eduardo Portella10 acredita que, em certo sentido, Anchieta deva ser entendido como manifestação da cultura medieval no Brasil. Tanto pela simplicidade de sua poesia, de timbre didático, como pela sua forma poética, seus ritmos, sua métrica e mesmo sua linguagem. Observa ainda que, com respeito à possível influência do cancioneiro popular na obra de Anchieta, persistem elementos tão comprometedores que vêm salientar a necessidade de um estudo dessa possível dívida ou ligação. Infelizmente, o próprio caráter antológico e resumido da obra de Portella não lhe permite um aprofundamento maior nesta questão.
Maior compreensão do assunto revela possuir Armando Cardoso11, que é o primeiro a dar-se conta da importância do processo de divinização de canções populares, a transposição ao divino, na poesia de Anchieta. Plenamente atualizado com estudos sobre o assunto, como deixam notar as várias revisões bibliográficas contidas em suas obras, Cardoso é, na verdade, a figura de maior destaque na pesquisa da obra literária do missionário, estando empenhado na publicação de suas obra completas.
Em recente edição antológico-biográfica patrocinada pela prefeitura de La Laguna, Francisco González Luis12 também observa a prática de Anchieta de adaptar letras religiosas a canções populares, lamentando a pouca atenção dada até hoje ao tema. José González Luis, o responsável nesta obra pela análise da lírica espanhola acredita mesmo que esta é a essência da poesia anchietana13. A publicação, além de conter estudos originais de vários autores, apresenta uma análise bastante completa sobre o estado atual das pesquisas anchietanas, discutindo inclusive, como há pouco citado, as várias hipóteses e mais recentes considerações acerca da ascendência do jesuíta.
Os aspectos musicais da obra de Anchieta e a influência de elementos do cancioneiro popular ibérico vêm interessando também a pesquisadores no campo da musicologia. O fato de que a prática musical jesuítica no Brasil foi sempre bem documentada contribui igualmente para fazer do estudo desta literatura uma das poucas formas possíveis de se entrar em contato com a música praticada no Brasil quinhentista. Todavia, a exemplo dos estudos literários e biográficos, as pesquisas musicológicas ainda vem tratando o assunto de forma secundária. Alguns destes trabalhos, mesmo não sendo direcionados especificamente à música na obra de Anchieta, revestem-se de importância pela originalidade e tratamento científico em questões como a função da música na atividade missionária e a transformação cultural ou “entropia” verificada no contato entre os povos indígenas e os colonizadores.
Os trabalhos do jesuíta Serafim Leite14, embora demonstrando pouca isenção, ofereceram pela primeira vez uma visão clara do ensino da música pelos jesuítas no Brasil colonial, enriquecida por farta documentação. Podemos, com a ajuda de seus estudos contextualizar melhor a ação didática de Anchieta.
Nesse sentido são de interesse especial também as pesquisas de Clement McNaspy e Thomas Culley15, apresentando a posição oficial da Companhia de Jesus quanto ao emprego e cultivo da música no século XVI. Demonstram os jesuítas, em artigo de 1971, como a situação peculiar das colônias justificava uma liberdade maior nestas questões do que a usufruída na Europa durante o mesmo período. O trabalho lança ainda alguma luz sobre o tipo de música praticada no Brasil por apresentar um quadro, um pouco fragmentado, das atividades musicais dos jesuítas na Europa contemporânea. Fica evidente, por exemplo, a difusão entre estes da prática do canto em “fabordão”, justificada pelo fato de não exigir demasiado tempo para a preparação.
José Ramos Tinhorão16 analisou a música jesuítica sob um ponto de vista sociológico, deixando bem claro seu papel funcional. Encara as atividades didáticas dos jesuítas no campo da música como parte dos esforços de substituir os valores culturais indígenas pelos europeus. Papel de destaque cabe a Anchieta nesta “pré-história” da música brasileira, por ter sido o primeiro compositor cujas letras sobreviveram.
O musicólogo Paulo Castagna17 vem se destacando no sentido de situar a prática dentro do esforço geral de catequese, apresentando as diversas formas de aplicação da música no processo, suas funções, resultados práticos e conseqüência na deculturação dos povos submetidos à coroa portuguesa.
Nos últimos anos vem-se aprofundando o estudo de questões referentes à ideologia da obra de Anchieta e à transformação de sua própria linguagem durante o processo de conversão do indígena. Em capítulo de recente livro18, Alfredo Bosi detecta a existência como que de dois poetas distintos em Anchieta, um cuja finalidade é a conversão do nativo e outro que escreve sobre sua própria experiência espiritual. Inclui-se a música neste quadro por ter sido utilizada pelo jesuíta em ambas as categorias, tanto no teatro, de cunho persuasivo ou didático, quanto na poesia de caráter pessoal, como veículo de sua própria expressão mística.
Como observamos, vários pesquisadores têm comentado a influência da poesia popular em Anchieta e o papel desempenhado pela música em suas obras. Graças a esses esforços o quadro vem se tornando cada vez mais claro nos últimos anos. Entretanto, não existe ainda uma plena compreensão quanto ao nível em que a influência teria se processado e muitos dos próprios pesquisadores mencionados reconhecem a necessidade de um estudo mais especificamente direcionado ao assunto.
É, portanto, objetivo deste trabalho contribuir para o melhor esclarecimento destas questões buscando aproximações entre a poesia de José de Anchieta e o cancioneiro ibérico, desde o nível da inspiração popular, pelo uso de temas e formas poético-musicais, até o da transposição ao divino, verso por verso, de canções populares e danças cantadas. Objetivo secundário e conseqüência natural do anterior, é o de apresentar uma contribuição ao estabelecimento de um repertório de músicas executadas no Brasil do século XVI, baseada em paralelos existentes entre suas poesias e canções e danças registradas em obras ibéricas do período.
O trabalho foi dividido em duas etapas principais. Primeiramente foi conduzida uma pesquisa bibliográfica em fontes literárias e musicais ibéricas de fins do século XV a início do século XVII, com vistas à identificação de paralelos entre poesias de Anchieta e canções e danças populares do período. A pesquisa foi realizada em bibliotecas e arquivos de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Lisboa, Porto, Évora, Coimbra, Madri e Barcelona. Por correio foram efetuados contatos com o Archivum Romanum Societatis Iesu, em Roma.
As obras selecionadas foram analisadas e comparadas às poesias de Anchieta a que supostamente corresponderiam em aspectos referentes à forma, métrica, acentuação e rimas. Às obras cujo texto musical foi preservado, foram adaptadas as versões ao divino do jesuíta e efetuadas as transcrições em notação musical moderna, apresentadas em anexo juntamente com reproduções facsimilares. Nesta segunda etapa foi também utilizada a bibliografia de referência, fornecendo subsídios em aspectos como o histórico das canções e danças recolhidas e possíveis soluções quanto à transcrição e interpretação.
Notas
1ANCHIETA, Poesias, São Paulo/Brasília, 1989, p. 25: “Em Tenerife, dois irmãos seus, sacerdotes - diz o depoimento de André do Sim -, ensinaram “uns irmãos dêle, testemunha, também sacerdotes, a tanger cravo e órgão” (Proc. Apost. do Rio de Janeiro, 83 v).”
2A hipótese, rejeitada por Viotti e Cardoso, foi primeiramente levantada em forma de sugestão por Afrânio Peixoto, sendo mais tarde aceita por Antônio Alcântara Machado, Serafim Leite e, mais recentemente, por Quintín Aldea. Francisco González LUIS, Jose de Anchieta, vida y obra, Laguna, 1988, p. 22-24, observa que a idéia tem origem num estudo de Adolphe Coster (Juan de Anchieta et la famille de Loyola, Paris, 1930), onde se transcreve o testamento do músico, datado de 1522-23. Neste se encontra a notícia da existência de um filho seu chamado Juan, a quem deixa uma quantidade de dinheiro “para con que se críe y alimente y tenga con qual estudiar, e para su casamiento”. Além disso, referindo-se à ausência de qualquer menção à paternidade de Juan de Anchieta, pai de José, nos arquivos canários, Luis nota que “en unos archivos donde aparecen tantos testimonios y detalles no sólo de la decendencia de la primera familia Anchieta de La Laguna, sino también de la ascendencia materna del Apóstol del Brasil, no se menciona en ningún momento el nombre del padre del fundador de la estirpe. De la impresión, afirman éstos [os que defendem a hipótese], que no era conveniente para las informaciones de hidalguía de sus descendientes que se conociera ese nombre por alguna razón especial, la cual poderia ser, por ejemplo, su condición de hijo natural”. Entre os argumentos contrários, o mais forte é o de Francisco Mateus, que insiste no fato de que o Juan de Anchieta ali mencionado era um menino em 1522 e que, portanto, não poderia ser o fundador da casa Anchieta canária. Cioranescu e Millares refutam o argumento, já que o testamento não faz menção a nenhuma idade determinada, mas especifica todas as etapas da vida de um filho, que o pai tem o dever de atender. Além disso, como observa Luis, admitir que seu filho fosse um menino em 1522 “supone admitir que el músico Juan de Anchieta engendraría este hijo cuando, viejo y enfermo, se retiró a su aldea de Urrestilla, lo que no parece demasiado lógico”. De qualquer maneira, o próprio Luis não é partidário da hipótese do Anchieta mestre de capela como avô de nosso jesuíta, embora reconheça que ainda não pode ser descartada, havendo a necessidade de aguardar-se testemunhos mais seguros.
3CAXA, Breve relação da vida e morte do P. José de Anchieta, 1598; RODRIGUES, Vida do Padre José de Anchieta da Companhia de Jesus, 1607; VASCONCELOS, Vida do venerável Padre Joseph de Anchieta, Lisboa, 1672.
4Depoimento de Diogo Teixeira de Carvalho que tratou com Anchieta em São Vicente, antes de 1576 e mais tarde no Espírito Santo. Proc. inform. do Rio de Janeiro f. 107, conf. Cardoso, em ANCHIETA, op. cit., 1984, p. 40.
5Códice ARSI Opp NN 24 , nota prévia à página de rosto.
6MORAIS FILHO, Curso de Literatura Brasileira, Rio de Janeiro, 1882.
7Primeiras Letras: Cantos de Anchieta, Rio de Janeiro, 1926.
8VIOTTI, Anchieta, o apóstolo do Brasil, São Paulo, 1980.
9AZEVEDO FILHO, Anchieta, a idade média e o barroco, Rio de Janeiro, 1966; As poesias de Anchieta em português, Rio de Janeiro/Brasília, 1983.
10ANCHIETA, Poesia, Rio de Janeiro, 1977.
11ANCHIETA, Teatro de Anchieta, São Paulo, 1977; Lírica portuguesa e tupi, São Paulo, 1984; Lírica espanhola, São Paulo, 1984.
14LEITE, História da Companhia de Jesus no Brasil, Lisboa/Rio de Janeiro, 1938; “A música nas primeiras escolas do Brasil”, Brotéria, Lisboa, 1947; “Cantos, músicas e danças nas aldeias do Brasil”, Música sacra, Petrópolis, 1943; Artes e ofícios dos jesuítas no Brasil, Lisboa/Rio de Janeiro, 1953.
15McNASPY e CULLEY, “Music and the early jesuits”, Archivum Historicum Societatis Iesu, Roma, 1971.
16TINHORÃO, “A deculturação da música indígena brasileira”, Revista brasileira de cultura, Rio de Janeiro, 1972, e Música popular de índios, negros e mestiços. Petrópolis, 1972.
17CASTAGNA, Paulo Augusto. Fontes bibliográficas para a pesquisa da prática musical no Brasil nos séculos XVI e XVII, São Paulo, 1991 e “A música como instrumento de catequese no Brasil dos séculos XVI e XVII”, D. O. Leitura, São Paulo, 1994.
18BOSI, “Anchieta ou as flechas opostas do sagrado”, em Dialética da Colonização, São Paulo, 1993.
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